segunda-feira, 1 de março de 2010

madrugada.

uma cadeira verde, um cubo mágico, os óculos brancos e o relógio na mesa de cabeceira.
a música com uma conversa de fundo, de telefone, e uma campainha que sempre aparece, talvez nem seja, mas a ouço.
pra chamar atenção, pra dar o sinal da chegada(de que?).
detalhes e caminhos.
palavras soltas na fronha do travesseiro. só preto e branco.
ao deitar as palavras se confundirão com o turbilhão de pontos de interrogação, exclamação e ponto final que viajam na cabeça.
olhando o céu verde e com nuvens por onde passeiam os aviõezinhos de papel, que uma hora ou outra cairão e, com a chuva e o sol, irão se decompor fazendo com que toda experiência da viagem pelo céu esteja perdida.
o mundo oferece os ventos, as tempestades e os caminhos. cabe saber a hora de encontrar os caminhos certos e descobrir a melhor forma(se é que tem)de passar pelas tempestades e pelos ventos.
e pode ser mesmo que a ajuda esteja a caminho pra consertar o braço e a parte que está quebrada. mas primeiro é necessário saber meu nome.
se está chocado, é culpa da má fabricação.
fabricação da culpa má. estou chocado.
ir no próprio caminho e tudo ficará(?) bem.

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