Na manhã cinza de céu nublado ela o olhava com aquela cara de quem cobra algo. Um sinal de altruísmo que supera e ultrapassa os limites do amor, cobrando nada mais do que ele já deveria ser/fazer.
Ele sentado na cadeira, abraçando um dos joelhos apoiado no peito. A mão com o punho cerrado e, na boca, a unha que acabara de roer dançando entre os dentes. Uma ansiedade que incomoda e não se justifica.
Na mesa duas xícaras de café. O dela doce e o dele amargo. Mas mais amargo que seu coração não haveria de ser.
A rua no movimento cotidiano do início de um dia, de almas que vêm e vão com destinos certos a fim de cumprir a rotina diária.
Ninguém sabe o que vai acontecer.
Ninguém mesmo.
Tudo em cinzas.
*Escrito em nov/11, encontrado por aí e finalizado com 3 frases.
Cartas para minha mãe. Um.
-
Eu te perdi e ainda nem sei o quanto mesmo eu perdi. Todo dia eu descubro
um pouco mais a dimensão da minha perda… a melhor rabanada do mundo. O amor
mais ...
Há um ano
2 comentários:
Tão simples, tão profundo, tão triste.
Quando leio textos assim, sempre tento imaginar uma reviravolta que faça todos viverem felizes para sempre! hehe
Um beijo e feliz 2014,
Fê
http://algumasobservacoes.blogspot.com.br/
http://escritoshumanos.blogspot.com.br/
http://nossocdl.blogspot.com/
Só uma coisa que não disse da outra vez: adoro o seu blog há tempos! :D
Postar um comentário