segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Cadê?

Uma transparência no espelho que não reflete sua imagem.
Uma busca pelo que não perdeu, ou pelo que nem sabe se perdeu ou ganhou.
Um riacho sem fundo.
Um céu sem limites.
Uma rua sem fim.
Um agora que brinca de imitar o passado.
Recordações e experiências que viveu, que vive, que viverá.
Um olhar nos olhos de vidro que se quebraram em pedaços de lágrimas que insistem em não cair.
Uma compressão no âmago de quem espera a felicidade de volta e já está de braços abertos com essa ânsia.
Só não se sabe se ela vem vestida de verde ou de azul.

4 comentários:

christopher disse...

Parece que o poeta estah triste!?

r d s.

Guilherme Augusto disse...

O poeta não está triste. Tem dias que são verde, outros nem tanto. Se a vida não tiver altos e baixos, dias bons e dias não tão bons, jamais aprenderemos a dar valor nas grandes pequenas alegrias.

ronaldobotelho disse...

"um vazio transbordando de vontades incertas"


vc tambem tem admiração pelas metáforas e contradições?

Guilherme Augusto disse...

Haha
Eu sou metáfora e contradição em pessoa.

Caminham por aqui.