segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Comédia da vida (L)imitada

Dizem que a vida imita a arte, ou que a arte imita a vida.
Na verdade a vida imitada se (L)imita.
(L)Imita o sonho e o faz mascarado de verdade, que por sua vez chega maquiada, perfumada e com laços vistosos, difarçando a (L)imitação de necessidade satisfeita, nem que seja por pouco tempo.
Um fluxo constante de vaivém sem origem e sem destino.
(L)Imitar é perder o foco, perder a graça, perder o verde, perder a vida.
Abrir mão daquilo que há de mais precioso no ser humano: personalidade. Essa que ora chamamos de vida, ideias, pensamentos e criações.

Dúvida: como definir um comportamento como não (L)imitado se a todo tempo estamos revivendo comportamentos e ideias de outrem?

Responda você!
Se houvesse resposta pronta, talvez não haveria a necessidade da questão.
Tudo aquilo que está (é) óbvio, perde a sensualidade da dúvida e cai na vala comum, ou seja, acaba (L)imitado.
Viva intensamente a "Comédia da vida (L)imitada".

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