As horas passam com a contagem dos passos.
Caminha pela rua após a chuva. O céu ainda está nebuloso, sem a lua.
Está anunciada mais uma noite de solidão.
Sequer as luzes artificiais sustentam o peso da alma fria e cansada.
A gritaria efusiva dos passantes mostra que nem mesmo a companhia e as risadas são suficientes para felicitar a alma.
Tem que ir além, mas não sabe até onde.
Ninguém sabe onde se esconde a felicidade. Quiçá os sonhos.
Para que haja sempre sol é importante ter atrás de cada pote de ouro no fim do arco-íris uma nova chuva.
Só depois dela que os olhos estão aptos a ver as cores exuberantes e tímidas do arco-íris ladeadas pelos lindos raios de sol.
Cartas para minha mãe. Um.
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Eu te perdi e ainda nem sei o quanto mesmo eu perdi. Todo dia eu descubro
um pouco mais a dimensão da minha perda… a melhor rabanada do mundo. O amor
mais ...
Há um ano
2 comentários:
Oversized!
Passando por aqui.
Abraço
Você é um artista, Guilherme Gomes :)
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