Acordei sem saber como seria.
A sensação é boa, mas estranha.
Excelente mesmo foi sair com as canelas de fora da calça jeans que ficou dormindo no guarda-roupa e sentir o sol quente batendo no rosto, dando reflexo nas lentes do meu óculos branco.
Coisas que talvez eu não perceberia ou não percebi, deixando que a rotina tomasse conta e fizesse dos meus dias sempre iguais.
Não me preocupei com relógio, celular e e-mail. Já não uso mais o Outlook que atualiza a cada 3 minutos e me faz ver o quanto de problemas tenho que resolver. Nem sequer me preocupo em deixar o computador ligado e deligar o monitor para o almoço. Deixo ligado e desligo quando quiser.
Tenho todo tempo pra mim.
Pra cozinhar, almoçar novamente na mesa com a família vendo o jornal do meio-dia. Deitar no sofá vendo TV e acordar horas mais tarde. Ligar o som no último volume, tomar um banho esperto e adiantar o jantar antes de ir pra faculdade. Terminar de ler um livro e começar o outro que já me augardava por dois meses.
E no final do dia, encontrar os amigos e perceber que, pelo menos hoje, eu tive tempo pra ver o quanto é verdadeiro o que sempre digo: os detalhes é que movem a vida.
Cartas para minha mãe. Um.
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Eu te perdi e ainda nem sei o quanto mesmo eu perdi. Todo dia eu descubro
um pouco mais a dimensão da minha perda… a melhor rabanada do mundo. O amor
mais ...
Há um ano
3 comentários:
Eu me impressionei com a maneira que você escreve, a maneira diferente e simples, sendo ao mesmo tempo complexa, com que consegue relatar um dia.
Adorei andar pela Rua Verde.
andar pela rua verde é sempre um deleite. =)
Eu costumava vir muito por aqui, mas essa rua andava perdida, ou o dono dela, ou então eu mesmo andava perdido, mas sempre gostei de passear por aqui. Fico feliz por tantas coisas verdes nesta rua. Espero que daqui pra frente essa rua esteja sempre renovada e cheia de histórias, pensamentos e deleites do dono da rua.
Que bom que voltou.
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