Talvez eu não seja como minha mãe queria, meu pai sonhava, meu namorado precisava ou meu chefe esperava.
Talvez eu não sonho mais como eu sonhava, não espero tanto quanto esperava, nem me desespero como desesperava.
Talvez eu tenha aprendido, talvez não.
Talvez eu tenha sentido ou apenas passado.
Talvez eu tenha seguido sem estar preparado.
Talvez minha vida seja um livro, uma novela, um filme, uma peça teatral. Ou simplesmente um valioso bilhete escrito num guardanapo de papel com uma caneta improvisada. Pode até ser um rabisco ou um desenho daqueles feitos por compulsivos usuários de caneta e papel de rascunhos que, ao falar no telefone, desenham o mundo.
Talvez eu mude ou fique.
Talvez eu conserte ou deixe estragado.
Talvez, talvez, talvez.
Os "talvezes" não impedem ninguém de ser peregrino da felicidade.
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