Certa pra quê?
Vivemos tentando buscar o que não sabemos se queremos ou precisamos.
E se sabemos, será mesmo que sabemos? E seria realmente o que queremos?
Empego novo, casa nova, carro novo, tudo novo.
Será que é o novo que satisfaz?
Se fosse sempre, comida de vó não seria a melhor, nem all star novo machucaria tanto.
Tantas vezes em busca de tudo que pode se tornar nada rapidamente.
Frustração, decepção, angústia, medo do novo.
Mas a arte da vida é tentar, assumir riscos.
50% de chance: dar certo ou não.
Isso até diferencia as pessoas: quem arrisca precipitadamente, quem arrisca tarde demais, quem arrisca na hora certa, quem não arrisca.
Existe arriscar na hora certa?
Vai saber.
Ninguém sabe explicar se a vida é movida por sorte ou acaso.
Tentar, arriscar, tentar.
Um comentário:
Viver já é a maior sorte que todos nós temos e nem nos damos conta disso! A todo momento tudo conspira pra nossa sorte, mas pela incapacidade ou ausencia de controle em 'modelá-la' surge o acaso. Por fim, tentar e arriscar é por esta sorte que nos cerca em jogo, com o pensamento de que não precisamos dela em momento algum!
Nós somos o novo, o velho, o certo, a chance e até mesmo o 'vai saber'
Ps: Belíssimo texto Gui. São poucas as pessoas com as quais convivo que conseguem escrever coisas que me fazem refletir. Você com certeza é uma delas!
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